Olho Seco

O olho seco é uma condição que afeta a lubrificação e a proteção dos olhos, ocorrendo quando há pouca produção de lágrimas ou quando elas evaporam rápido demais. Os sintomas são: ardência, coceira, vermelhidão, sensibilidade à luz e visão embaçada. O tratamento pode incluir colírios, pomadas e cuidados com o ambiente.

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A detecção precoce da Retinopatia Diabética é crucial para preservar a qualidade visual. Agende sua consulta hoje e dê o primeiro passo para o diagnóstico e tratamento especializado. Sua visão merece atenção cuidadosa.

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Como diagnosticamos o Olho Seco?

Anamnese detalhada: o médico deve perguntar ao paciente sobre os sintomas de olho seco, como sensação de areia, ardor, coceira, vermelhidão, lacrimejamento ou visão embaçada. Também deve investigar os fatores de risco, como idade, sexo, uso de medicamentos, lentes de contato, computador, ar-condicionado e doenças sistêmicas. O histórico familiar e pessoal de olho seco também deve ser avaliado.

Exames complementares: o médico deve realizar alguns exames para medir a quantidade e a qualidade das lágrimas. Entre eles, estão:

 

  • Teste de Schirmer: consiste em colocar uma fita de papel absorvente no canto interno do olho e medir a umidade após 5 minutos. Valores menores que 10 mm indicam olho seco.
  • Coloração com Rosa Bengala ou Lisamina Verde: consiste em aplicar um corante nos olhos e observar se há áreas de desepitelização na córnea ou na conjuntiva, que indicam dano causado pelo olho seco.
  • Break-up Time (BUT): consiste em medir o tempo que leva para o filme lacrimal se romper após o paciente piscar. Valores menores que 10 segundos indicam olho seco.
  • Meibografia: consiste em usar uma câmera infravermelha para obter imagens das glândulas de Meibomio nas pálpebras superior e inferior, e avaliar a sua morfologia e função. Alterações nas glândulas de Meibomio podem causar olho seco evaporativo, que é quando há pouca produção de lipídios para a lágrima.
  • Osmolaridade lacrimal: consiste em medir a concentração de solutos na lágrima. Valores maiores que 308 mOsm/L indicam olho seco.

Diagnóstico: o diagnóstico de olho seco é baseado nos sintomas, nos fatores de risco e nos exames complementares. O oftalmologista deve classificar o olho seco de acordo com a sua gravidade e com a sua causa.

Diagnóstico específico: com base na avaliação clínica e nos resultados dos exames, o médico realiza o diagnóstico específico da retinopatia diabética, identificando o estágio da doença (proliferativa ou não proliferativa) e a presença de complicações, como edema macular ou neovascularização retiniana. Essa precisão é fundamental para orientar o tratamento adequado e prevenir complicações graves, como perda de visão.

Diagnósticos diferenciais: o médico deve diferenciar o olho seco de outras condições que podem causar sintomas semelhantes, como:

 

  • Conjuntivite alérgica: caracteriza-se por coceira, vermelhidão, edema e secreção nos olhos, que pioram com a exposição a alérgenos, como pólen, poeira e pelos de animais.
  • Blefarite: caracteriza-se por inflamação das pálpebras, que pode causar crostas, caspas, irritação e vermelhidão nos olhos. Pode estar associada à disfunção das glândulas de Meibomius, que produzem a camada lipídica da lágrima.
  • Ceratite: caracteriza-se por inflamação da córnea, que pode causar dor, fotofobia, lacrimejamento e visão turva. Pode ser causada por infecções, traumas, úlceras ou doenças autoimunes.

Tratamento: o tratamento do olho seco visa aliviar os sintomas, restaurar a função do filme lacrimal e prevenir complicações. O tratamento depende da causa e da gravidade do olho seco, e pode incluir:

 

  • Uso de lágrimas artificiais: são colírios que substituem ou complementam as lágrimas naturais, mantendo os olhos lubrificados e protegidos. Podem ser usados várias vezes ao dia, conforme a necessidade do paciente.
  • Uso de pomadas ou géis oftálmicos: são produtos que formam uma camada protetora sobre os olhos, evitando a evaporação da lágrima. Podem ser usados à noite, antes de dormir, ou em casos mais graves, durante o dia.
  • Uso de anti-inflamatórios: são colírios ou comprimidos que reduzem a inflamação e a irritação dos olhos. Podem ser usados em casos moderados a graves de olho seco, sob orientação médica. Exemplos são os corticoides, os anti-histamínicos e os imunomoduladores.
  • Uso de oclusores lacrimais: são pequenos dispositivos que são inseridos nos pontos lacrimais, que são os orifícios por onde as lágrimas são drenadas. Eles servem para reter as lágrimas nos olhos, aumentando a sua umidade. Podem ser temporários ou permanentes, dependendo da indicação médica.
  • Uso de luz intensa pulsada: é um procedimento que consiste em aplicar pulsos de luz sobre as pálpebras, estimulando as glândulas de Meibomius a produzirem mais lipídios para a lágrima. É indicado para casos de olho seco evaporativo.
  • Cuidados com o ambiente: o paciente deve evitar fatores que agravam o olho seco, como ar seco, vento, fumaça, poeira, ar-condicionado e aquecedor. Também deve evitar o uso prolongado de computador, televisão e celular, ou fazer pausas frequentes e piscar mais vezes. Além disso, deve manter uma boa higiene dos olhos e das pálpebras, e usar óculos de sol ou de proteção quando necessário.

Espero que esta informação tenha sido útil para entender melhor o diagnóstico de olho seco. Lembre-se: é sempre importante consultar o oftalmologista, Dr Henrique, para um diagnóstico correto e um tratamento adequado.